sábado, 6 de fevereiro de 2010

objetos de cozinha sao poemas construídos pelo uso. o desgaste da colher de pau, ou do batedor de feijao falam de fogoes, cheiros e gostos. lembram dias perdidos no tempo, quando me mae fazia pamonhas ou cuscuz, matava galinhas e eu ajudava a limpa-las por dentro, vendo os miudos e os ovos, a cor do amarelo e o vermelho do sangue...depois era a panela de pedra, o quiabo, cheiro de coentro, salsinha...mística pura.

Um comentário: